sábado, 5 de fevereiro de 2011

50 milhões de boas vontades

Braz da Silva é o primeiro candidato assumido ao cargo de presidente do Sporting e como tal começou a semana passada a ter o seu tempo de antena. Foram entrevistas na televisão e uma outra ao seminário SOL. Os adeptos do Sporting já podem começar a perceber como funciona o tal fundo que Braz da Silva quer criar.

O fundo está divido em 50 parcelas de um milhão, que os sócios podem adquirir. Quase de certeza que o candidato já tem vários sócios que lhe podem dar garantias de investimento, mas ainda deve de faltar muito. Se o fundo tem juros de 8%, se no final o dinheiro for gasto todo em jogadores, como os investidores vão recuperar o dinheiro?Vão levar jogadores para casa? E se Braz da Silva for eleito e não conseguir criar o fundo? Há mais de Braz da Silva sem ser o fundo?E se o fundo apenas der prejuízo, de onde vão sair os 8% para pagar aos investidores. Ainda há muitas coisas importantes a saber sobre o fundo para que possa ser uma verdadeira arma para se vencer eleições.

A criação de um fundo até pode se uma boa ideia, mas por trás de tal fundo é necessário as pessoas certas com ideias certas. Se é para se gastar dinheiro primeiro tem se que garantir que vai existir um upgrade na prospecção do Sporting. A acompanhar o fundo deveria de ser criado outro fundo, mas de olheiros. Olheiros espalhados pelo mundo que consigam trazer os melhores jogadores ao alcance do Sporting. Da boca de Braz da Silva vai ter que sair mais do que a criação de um fundo para poder ser um candidato forte. E dizer coisas como que no Sporting os contratos são para se cumprir e tantas vezes fazer analogias tratando o Sporting como uma empresa, pode não ser a melhor forma de ganhar votos.

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