quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Luta de Gel Santos

O comentador desportivo Rui Santos têm duas grandes paixões: criticar o Paulo Bento (que ainda hoje o faz) e a inserção da novas tecnologias no futebol.

Em relação ás novas tecnologias chegou esta semana á Assembleia da Republica um petição que defende a utilização destas no futebol. Uma petição que contou com a presença do nosso capitão, presidente e director desportivo. A juntar a estes, ainda nomes bastante importantes do desporto e da sociedade em geral: Eusébio, Rosa Mota, Carlos Lopes, Francisco Balsemão, Hermínio Loureiro, Artur Agostinho, Gilberto Madaíl, entre outros. No meu ver é uma petição com bastantes poucas hipóteses de sucesso. As leis do futebol são feitas a nível global pela FIFA, o que torna que a decisão final não seja tomada em Portugal. Além deste aspecto, recentemente têm-se assistido a medidas por parte da FIFA para melhorar a arbitragem, como por exemplo os cinco árbitros, e as medidas não passam pelas novas tecnologias. Com tão pouca percentagem de sucesso é difícil de compreender o elevado numero de personalidades conhecidas que assinaram a petição.

As novas tecnologias no futebol deixa-me bastante apreensivo. Com certeza que era vantajoso para todos diminuir-se os erros de arbitragem, mas o modelo ideal de uso ainda não foi encontrado. O facto de se usar o recurso ao vídeo iria fazer perder constantemente muito tempo, não deixando o jogo decorrer com normalidade. No futebol nunca se sabe o que uma não marcação de uma simples falta ao meio campo pode fazer, como por exemplo resultar num golo. Logo iria haver num jogo inúmeros pedidos de recurso ao vídeo. No meu entender a única forma de as novas tecnologia auxiliarem no cumprimento das leis de jogo era a inserção de um chip na bola, que daria sinal sonoro ao arbitro quando esta atravessava a linha de golo ou qualquer linha lateral. Era um processo que acima de eficaz era rápido e não influenciava o decorrer do jogo. Para melhorar a arbitragem devia de haver uma profissionalização dos árbitros, visto iria melhorar as capacidades destes. Além da profissionalização também deveria haver uma mudança de mentalidades nos intervenientes do futebol. Dirigentes, adeptos e jogadores têm que saber admitir o erro do árbitro com mais naturalidade, visto que o erro também está muitas vezes presente no trabalho destes.

Para a verdade desportiva é fundamental manter as penas elevadas (descidas de divisão) para os clubes corruptos, mas para todos. Não só para alguns, enquanto outro apenas são penalizados com a perda de seis pontos.

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